Bruna Surfistinha

Uma Adolescente à Deriva

Aos 17 anos, Raquel (que depois adotaria o nome Bruna) é a típica adolescente incompreendida – vítima de bullying na escola e conflitos familiares. Sua fuga para um bordel de São Paulo não é sobre dinheiro, mas sobre buscar um lugar onde se sinta desejada e no controle. As primeiras cenas mostram sua transformação: de uniforme escolar a lingerie, de cadernos a preservativos.

Bruna Surfistinha

Ascensão à Rainha do Blog

Bruna não é apenas mais uma garota de programa – ela traz inovação ao negócio. Seu blog “Diário de uma Surfistinha” (apelido irônico) revoluciona a prostituição brasileira, tratando-a como empreendimento legítimo. As cenas onde ela negocia diretamente com clientes, sem cafetão, mostram uma feminista inesperada em ação.

Bruna Surfistinha

O Preço da Fama

Quando aparece na TV e vira celebridade, Bruna perde o chão. As sequências de festas com cocaína são filmadas com vertigem – a câmera gira, as luzes piscam, os clientes viram rostos borrados. O mesmo blog que a tornou famosa agora expõe seu declínio.

Bruna Surfistinha

Surfando na Segunda Onda

O final surpreende: Bruna não é “salva” por um homem, mas redescobre seu valor através do primeiro cliente que sempre a tratou como pessoa. Ao publicar seu livro, ela não romantiza a prostituição, mas afirma seu direito de contar própria história – agora como ex-profissional e escritora.